Embalagens homologadas para produtos perigosos é essencial para a proteção da carga, pois são testadas por órgãos capacitados e certificados.
O transporte e acomodação de produtos que apresentam risco à saúde e ao meio ambiente é uma grande responsabilidade. Para evitar acidentes e prejuízos, é preciso escolher com muita atenção as embalagens de produtos perigosos, pois elas precisam atender diversos requisitos de durabilidade e resistência.
Gasolina, mercúrio, resíduos biológicos e material hospitalar contaminado são alguns desses produtos perigosos. É preciso conhecer bem o que será acomodado na embalagem e se o material usado nela é o mais adequado. Muitas vezes, será necessário recorrer a embalagens customizadas.
Por isso, elaboramos um pequeno guia com cinco etapas para ajudar a escolha de embalagens homologadas para produtos perigosos, confira:
Essa primeira dica é bem óbvia, mas vale a pena reforçar:
Existem normas definidas para para o transporte e acondicionamento de produtos perigosos e elas devem ser seguidas.
Quem não cumpre com essas regras aumenta em muito o risco da atividade, que já é alto. Além disso, tem a chance de sofrer uma multa pesada e merecida.
Portanto, é recomendado, antes de tudo, conhecer um pouco as normas que dispõe sobre resíduos sólidos.
As principais normas sobre resíduos sólidos são:
A NBR/ABNT 10.004 e a Resolução ANTT nº. 5232/2016, sobre o transporte de produtos perigosos em rodovias e ferrovias e quais as embalagens e práticas recomendadas.
Outras informações sobre legislação de produtos perigosos você consegue no site da ANTT.
Já ciente das normas e regras que cercam as embalagens do produto perigoso em questão, é hora de definir qual serão os contentores utilizados. Mas antes de começar o processo escolha entre as opções disponíveis do mercado, já filtre quais delas são certificadas pelo Inmetro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
O Inmetro faz testes que comprovam a capacidade de uma embalagem ser destinada a essa finalidade. Produtos que não apresentam essa certificação devem ser desconsiderados sempre.
A escolha de uma embalagem homologada ou não, não se limita a camada primária, ou seja, ao invólucro que acomodará o produto em si. É importante definir quais serão os contentores utilizados em todos os níveis da logística.
Portanto, a embalagem primária de um bombom, por exemplo, é aquela que o envolve. Ela está em contato direto com o produto e é elaborada com essa finalidade.
Já a embalagem secundária é aquela que agrupa uma ou mais embalagens primárias: no nosso exemplo, seria a caixa de bombons.
Essa embalagem secundária não precisa ser tão específica como a primária, mas ela pode funcionar como uma espécie de redundância caso aconteça o rompimento da proteção que está em contato direto com o produto.
Além dessas, também existe a embalagem terciária, que agrupa conjuntos de embalagens secundárias. Normalmente, ela é usada no transporte. O seu propósito é facilitar a movimentação de quantidades maiores do produto.
Mesmo quando falamos sobre embalagens terciárias, é preciso sempre identificar o produto que está sendo transportado com clareza. Isso inclui não só algumas informações por escrito, mas também a iconografia que expõe se uma substância é tóxica, de origem biológica ou radioativa, por exemplo.
Essa identificação pode prevenir confusões, garantindo que todos saibam que aquele produto é potencialmente perigoso.
Mesmo certificada, uma embalagem homologada pode vir com defeitos de fabricação ou avarias inesperadas. Portanto, é interessante estabelecer processos para a conferência dessas embalagens antes de colocá-las em uso.
Não é necessário elaborar testes complexos como os que já foram feitos no Inmetro, mas uma simples inspeção visual mais cuidadosa e uma checagem rápida podem bastar para prevenir que uma embalagem inadequada seja colocada em circulação.
Como estamos falando sobre embalagens homologadas para produtos perigosos, essa cautela extra pode ser decisiva para mitigar alguns riscos, como o de acidentes causados pelo vazamento de uma substância tóxica.
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